A obra “Vidas Secas” de Graciliano Ramos, escrito em 1938, relata o sofrimento vivido por uma família no sertão de Alagoas, vítima da falta de água no nordeste. Sem umidade, o solo não produzia nada para aquela família se alimentar, chegando a um ponto de sacrificarem o falante papagaio para enganar a fome quatro pessoas e uma cadela. Lamentos e murmurações de um povo que suplicava por algumas gotas de chuva.
Um paradoxo acontece hoje naquela região. Enchentes causando pânico e terror em pessoas que jamais poderiam imaginar tamanho volume d’água, desmoronamento de casas e destruição de estradas e pontes. Outro ponto preocupante são as doenças trazidas pelas águas sujas. As correntezas são tamanhas que as mortes parecem inevitáveis.
No Natal de 2008, o Brasil se comoveu com a tragédia sem precedentes ocorrida com em Santa Catarina. Milhares de pessoas desabrigadas e dezenas de mortes por soterramento devido a grande quantidade de água no Estado. Hoje, após cinco meses, a situação é extremamente diferente. A falta de chuvas no local está destruindo lavouras e deixando alunos sem aula por falta de água nas escolas.
Fica algumas perguntas para reflexão: Será os fins dos tempos? A poluição ocasionada pelo homem tem a ver com os fatos? Ou é algo normal que ocorre eventualmente?
2 comentários:
Não penso que isso seja o fim dos tempos. A não ser que ele seja feito a "banho maria", mas vejo isso como consequência des atos contra natureza, que a muito tempo ocorre.
Não adianta se jogar em uma fogueira e não querer se queimar, as alterações climáticas que estão ocorrendo, e não somente no Brasil, com estas contrariações do tempo e as alterações de características das estações climaticas, nada mais é que uma reposta para aquilo que provocamos.
Aqui se faz, aqui se paga!
Bjim!!
Oi Menino..
Acho que você pode fazer textos mais curtos e talvez explorar um pouco mais recursos multimídia atraentes, como slideshow, podcast e vídeo, ok? Pense nisto.
Postar um comentário